Brincadeira de mão

Toda mulher cede. O tempo para que isso aconteça depende de fatores como o grau alcoólico dela, a lábia dele, o clima dos dois e por aí vai. Mas não é aí que quero chegar. O que realmente incomoda é o por que de liberar o campo se não vai rolar uma partidinha?

O objetivo final do cara e o que realmente vai deixar ele feliz é transar. Se a mulher fizer “quase tudo” com ele, ele ficará “quase feliz”? A resposta é NÃO.

Tem mulheres que adoram uma bolinada no primeiro encontro. Uma mão no peitinho, aquele carinho por cima da calça, um pianinho lá embaixo… mas quando a coisa começa a ficar boa, ouvir aquele “Ai, acho que a gente tá indo muito rápido” acaba com tudo o que aconteceu antes! Se ela realmente quer só o dedo por que não fica em casa sozinha?

Já ouvi mulheres falando: “tem que liberar aos poucos para deixar ele com mais vontade”. Isso é verdade, realmente deixa com mais vontade na hora, mas isso não quer dizer que ele vai querer esvaziar o saco em você! Homem não pensa assim! Querida amiga, se você fizer isso o máximo que ele vai fazer como você é procurar uma amiga sua que sacie as reais necessidades dele. Lembre-se que são os primeiros encontros, ele não pensa em casar com você.

– “Mas se ele fizer isso ele não me merece”. E quem se importa?

“Se eu der para ele cedo ele vai achar que eu sou vagabunda”. Errado! Vagabunda não é quem dá no primeiro encontro. Vagabunda é quem finge que vai dar e não dá! O que adianta ir ao rodízio se não for comer carne (neste caso, mamadeira de carne)?! Sua mão tem que ser boba, não burra! Já dizia minha professorinha no colégio: “Brincadeira de mão sempre acaba em confusão”!

Então, cara leitora, se você é do tipo que gosta de deixar o passarinho quase sufocando na jaula com uma puta dor de pescoço, espero que reflita sobre o assunto tratado antes de começar a criar gatinhos em casa e comprar carnê do baú da felicidade, porque se for miguelar agora que é jovem, a única coisa que estará perto da sua xexeca no futuro será seu peito.

Tem que transar!

Com muito mel,

Astolfo Dendo.

Depilar ou depilar, eis a questão!

Obviamente você deve estar pensando agora:

“oh, ele falou de depilação mas não falou se devo depilar sempre ou não!”

A resposta é simples: ÓBVIO! Se homem quisesse uma coisa peluda e sem forma, iria comprar um boneco do Chewbacca e não te levar para um motel. Mantenha-a depilada. No entanto, a variedade é fundamental: lisinha, sem nenhum pêlo, é a preferência nacional! Porém deixe crescer um pouco, faça desde as variações clássicas (triângulo das bermudas, Heil Hitler), até as coisas mais bizarras que venham na cabeça! Um amigo deu a dica: “use o tempo da menstruação pra deixar crescer e fazer algo diferente”.

Um sábio colega de blog disse: “Um extra que vocês devem saber: jamais deixem de dar só porque a prexeca não tá lisa que nem carteira de mendigo”. Porém, se você tiver doida pra ser chupada no momento, faça um grande favor e desça sua mão suave e cheia de creme não só pra segurar a cabeça do indivíduo como se estivesse montando durante um rodeio, mas também para afastar o matagal, pra língua poder chegar lá e fazer o que lhe cabe! Isso é um grande bônus!

Para finalizar, dou voz à Campanha Pelo Zero: pelo zero com pêlo zero! Nos sentimos no direito de dar bofetões na cozinheira caso tenha cabelo na rosquinha!

Com açúcar e com afeto,

Francesco Momesmo